quinta-feira, 28 de maio de 2009

O Jornalismo de Revista segue rotina diferente dos outros meios de comunicação


Ramo do jornalismo é uma boa opção para futuros jornalistas


Erick Issa


O jornalista tem o dever de levar informação isenta ao público, seja ele leitor, telespectador, ouvinte ou internauta. Seja qual for o meio em que o jornalista trabalhe, ele não poderá nunca desprezar regras básicas da profissão, que são iguais para todos. Apurar, questionar e duvidar é essencial. Marília Scalzo, autora do livro Jornalismo de Revista (2008) relata que no jornalismo é preciso duvidar sempre. Duvidar de tudo, inclusive de si mesmo, para não cair em nenhuma armadilha da profissão.

O jornalismo de revista não é prioridade nos cursos de graduação das instituições de ensino superior brasileiras. A grande paixão de docentes e discentes, além da TV, são os jornais. Estes recebem atenção especial dos cursos e podemos dizer que se o estudante está sendo preparado para trabalhar em um meio impresso, este é sem dúvida o jornal. As disciplinas de elaboração de reportagem se focam apenas no jornal impresso, esquecendo o crescente mercado das revistas, que hoje emprega grande parte dos jornalistas.

Quando questionados sobre a diferença entre o jornalismo feito nas revistas e o praticado nos outros meios de comunicação, recebemos como resposta que as revistas contam os fatos de uma forma mais aprofundada. Esta é uma das diferenças, mas não é apenas a única. As revistas têm periodicidade semanal, quinzenal ou até mesmo mensal, portanto, as mudanças já são percebidas na produção das matérias. O tempo para apuração e elaboração é maior. Não adianta chegar numa revista com o mesmo fôlego que se trabalha nas redações dos jornais, pois são dois ambientes diferentes. A revista irá contar um fato que muitas vezes já foi totalmente destrinchado pelos outros veículos. Por isso, é necessário não só trazer um relato sobre o acontecimento, mas sim o diferencial.

A maioria dos meios de comunicação prezam pela imediaticidade. Na ânsia de dar a notícia antes da concorrência acabam errando e perdendo credibilidade. Essa imediaticidade faz com que grandes histórias passem despercebidas diante das câmeras ou páginas dos jornais. O profissional que trabalha em revista tem que ter olho clínico para ver o que ninguém viu. Tem que ir atrás da notícia e saber escrever muito bem. O estudante de jornalismo que sonha torna-se um grande profissional tem que ler muito, independente do ramo em que vá se especializar.

O repórter fotográfico é o braço direito na construção da matéria. Muitas vezes é através da fotografia que o leitor decide se vai ler ou não a matéria. Se for uma boa fotografia e estiver bem disposta na página, com certeza ele irá ler. Tomar cuidado com certas extravagâncias e mistura de cores também é regra nas grandes editoras que produzem revistas em todas as partes do globo.

O anunciante é parte importante na sobrevivência das revistas, mas ele não pode pautar o que a revista irá abordar. Caso isso ocorra, a revista corre sérios riscos de cair em descrédito. Para dar certo, uma equipe tem que trabalhar em grupo. Jornalistas, publicitários e designers não podem viver em guerra. É necessário planejar a revista de forma conjunta para que ela sobreviva e não vire escrava do seu tempo. O que não pode ser desprezado nunca é o leitor. Esse tem que ser escutado sempre, pois é para ele que a revista é feita, sem ele a publicação não acontece.

Outra vantagem das revistas com relação aos jornais impressos é o fato de haver revista para todos os gostos, públicos e locais. São segmentadas. Tratam separadamente sobre futebol, moda, cozinha, política, novela, economia e tantos outros assuntos. Já o jornal é um misto de tudo. Se para ler sobre esporte você precisa comprar o jornal inteiro, no caso das revistas, você compra aquela especifica sobre o assunto. São publicações fáceis de guardar e que você pode levar para todos os lugares. São presenças garantidas nas salas de esperas de consultórios médicos e até em salões de beleza.

Duas grandes revistas marcaram época em nosso país e se tornaram fenômenos editorias. O Cruzeiro, do empresário Assis Chateaubriand e Manchete do Grupo Bloch. Estas publicações marcaram época valorizando o fotojornalismo e as grandes reportagens. A revista Veja, da Editora Abril, é a mais vendida no Brasil na atualidade. Com foco na notícia, tem como concorrentes IstoÉ e Época.

O Brasil vende seiscentos milhões de exemplares de revistas por ano contra seis bilhões nos Estados Unidos. Apesar de serem números distantes, o nosso mercado vem crescendo desde 1994 quando foi lançado o Plano Real. Com a mudança da moeda, as produções baratearam, já que o dólar e o real estavam cotados ao mesmo valor. Nesta mesma época chegaram ao mercado revistas de grande apelo popular. Estas tinham como diferencial o preço e o público. Falavam para as Classes C e D, além de custar pouco mais de um real. Antes do lançamento destas revistas o Brasil comercializava 300 milhões de exemplares por ano. Estas revistas foram batizadas como populares, pois além do baixo valor, tinham foco em temas preferidos pelas classes mais baixas, como a vida das celebridades.

Com o crescimento do mercado de publicações no Brasil, a expectativa é que os cursos de Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo passem a dar atenção especial ao segmento de revista. Em um mercado cada vez mais restrito, as revistas vêm sendo responsáveis pela contratação de grande parte dos profissionais recém-formados. A Editora Abril, maior do ramo no país, promove há alguns anos o Curso Abril de Jornalismo, que visa preparar jovens recém-saídos da faculdade para o mundo das revistas.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Antônio Imbassahy tentará se eleger prefeito pela terceira vez



Pré-candidato à prefeitura de Salvador busca parcerias para entender os problemas enfrentados pela cidade

Erick Issa

Antônio Imbassahy (PSDB-BA), que administrou a cidade por oito anos (1997-2004), será candidato novamente à prefeitura municipal pelo Partido da Social Democracia Brasileira. Esta será a segunda vez que Imbassahy concorrerá a um cargo público após romper com o Carlismo, vertente política do falecido senador Antonio Carlos Magalhães. Na última eleição, concorreu ao senado, mas não obteve êxito. Desta vez, tentará ocupar novamente o cargo de prefeito de Salvador, tendo que enfrentar velhos e novos problemas, como a elevada taxa de desemprego e o crescente índice de violência na cidade.

Atual presidente do PSDB-BA, partido ao qual se filiou em setembro de 2005, Antônio Imbassahy prefere não falar em favoritismo para as eleições de outubro. “A cidade terá muitas opções na eleição que se aproxima. Isso é bom, pois estimulará o debate para que a população possa escolher o melhor candidato”, entusiasma-se.

No atual cenário político de Salvador, os candidatos preferem discutir temas que estejam relacionados aos problemas enfrentados pela cidade, desde problemas antigos, como o alto desemprego, até o abandono de projetos sociais e a falta de cuidado com as comunidades mais carentes da cidade. Imbassahy, como pré-candidato, não é uma exceção a esta regra.

O seu partido tem promovido seminários a fim de discutir os anseios da cidade para o caso de ser eleito. No último encontro, que contou com a participação de dirigentes de diversas organizações não-governamentais, Imbassahy discutiu sobre a inclusão social da juventude, além de formas que possam ajudar os jovens a entrar no mercado de trabalho.

Salvador continua sendo a capital nacional do desemprego. De acordo com dados divulgados em maio de 2008 pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), a Região Metropolitana de Salvador (RMS) tem cerca de 396 mil desempregados dentro da chamada população economicamente ativa (PEA), o que equivale a 28,1% da PEA, que é composta por pessoas com mais de 10 anos, que trabalham.

O ex-prefeito disse que pretende trabalhar junto às organizações não-governamentais que estejam ligadas diretamente aos jovens para entender os seus problemas e ajudá-los a entrar no mercado de trabalho. “É preciso construir caminhos junto à juventude. Aprender para poder ser parceiro, compreendendo o que se passa para poder ajudar. É necessário criar uma verdadeira parceria para obter resultados”, afirma o ex-prefeito.

Prefeito por oito anos, Antônio Imbassahy deixou o cargo com elevada aprovação dos eleitores da capital baiana. Se eleito terá que enfrentar tantos problemas como os que encontrou quando assumiu a prefeitura pela primeira vez. Ao falar da época em que foi prefeito, afirma ter sido parceiro dos mais carentes e cita como exemplo as comunidades da Estrada Velha do Aeroporto. “Sempre visitei muito aquela região e posso dizer que conheço os problemas desta parte da cidade. Me orgulho de ter acabado com um grande problema que era o lixão de Canabrava”, comenta.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Salvador: 459 anos de injustiças sociais



Por Erick Issa e Luide Farias


No dia 29 de março de 2008, a capital baiana completou 459 anos. Desde que Tomé de Sousa chegou ao porto da Barra, em 1549, para fundar a bela Salvador, a cidade passou por variados processos, desde a escravidão até a urbanização. Apesar de toda transformação à qual Salvador foi submetida, parecemos estar fadados às desigualdades e misérias sociais. Tais transformações segregam-se em pequenas parcelas do território soteropolitano. No entanto, Salvador é feita de toda gente, e não de minoria.


Como conseqüência, de primeira capital do país, Salvador, ostenta hoje outro rótulo: o de campeã nacional do desemprego. Para chegar ao fundo do poço, dados divulgados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), em março de 2008, revela que na Região Metropolitana de Salvador há cerca de 388 mil desempregados, o que assola 20,9% da população economicamente ativa (PEA).


Além de todos os títulos citados remetidos à cidade, Salvador ainda continua sendo a capital mais antiga do país. Título esse que, por nenhuma força, será reclamado por outra cidade. Esta afirmativa talvez explique o cômodo ócio de antigos e atuais administradores da bela cidade que prometem, mas nunca conseguem reduzir a taxa de desemprego na capital, dando pouco, ou nenhuma, importância ao caso.


Para completar, este ano tem eleição e mais uma vez estará afixado o trampolim político. Propostas serão elaboradas, explanadas e saltadas para um banho caloroso da fé inabalável dos baianos de que isso aqui tem solução. Sim, “isso aqui”. Mas cabe ao eleitor/leitor acreditar, ou não, mais uma vez nas promessas que nunca vingaram.


Sob as máximas “a esperança é a última que morre” e “brasileiro não desiste nunca”, desempregados todos os dias acordam com a expectativa de conseguir um bom ofício. Se o sistema não for revisto, a vez da esperança, que é a última, chegará.


Quem sabe o desemprego e a miséria sejam fatores que levem ao crescente índice de violência na capital baiana. Sim, pois não adianta trabalhar oito horas por dia ganhando um salário mínimo, enquanto estorquir, trambicar, furtar ou traficar é uma ocupação mais lucrativa, sem alienação ou mais-valia.


O que vamos fazer para mudar a realidade? A resposta deveria estar com os governantes, mas é incrível que todos se isentem da culpa pelo título do desemprego. A cada quatro anos muda o prefeito. O que não muda é a agressão psicológica, moral e social enfrentada pela população.
Enquanto os governantes discutem de quem é a culpa pelo alto índice de desemprego, a violência e a miséria aumentam. Não obstante, os administradores dessa cidade ainda hão de dizer que Tomé de Sousa é o culpado. “Foi ele quem começou, o safado”, argüirão. “Maldita bola de neve”, outro reforçará.


Dentre toda esta questão, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou pesquisa informado que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 5,4% em 2007. Ao que parece o país vem crescendo mais do que nos últimos anos, mas Salvador não consegue acompanhar o ritmo de crescimento. A cada pesquisa divulgada sobre o desemprego, a capital baiana bate recorde. É a atriz principal. E a cortina ainda nem foi aberta.


Por hora, vamos sonhar com dias melhores. Vamos acreditar que a taxa de desemprego irá cair, que o preconceito irá acabar na cidade de maior população negra do país, e que as promessas de eleição serão cumpridas. Assim teremos a certeza de que Salvador não mais será a campeã do desemprego, nem da miséria, muito menos das desigualdades e injustiças sociais.


Neste dia poderemos com orgulho acordar nas manhãs de 29 de Março e dizer: Parabéns Salvador! Tenho orgulho de você!
Enquanto tal sonho não se torna realidade, continuemos vivendo o amargo e real pesadelo que nos dá a certeza de que nada temos a comemorar pela passagem dos 459 anos da cansada Salvador.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Ping e Pong: Comunicador José Eduardo Figueiredo Alves abre o jogo em uma conversa descontraída com estudante de jornalismo da Unijorge


Por Erick Issa

O comunicador José Eduardo Figueiredo Alves é natural de Salvador. Não é graduado em Jornalismo, o máximo que fez foi um curso de especialização em rádiojornalismo na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). José Eduardo apresenta de segunda a sexta o programa Se Liga Bocão na TV e rádio Itapoan.

“Eu sou polêmico”

Erick: Porque o apelido Bocão?

Bocão: Porque tinha que fazer um programa e o programa tinha que ter algum nome. Então era eu e mais dois sócios e demos o nome. Como ia ser um programa de entretenimento, de fofocas da cidade, aí colocamos o nome Bocão, mas o programa mudou e o nome ficou.

Erick: O que você define como sendo ética jornalística?

Bocão: Ética Jornalística pra mim é tudo que o povo quer saber, acredita e confia. Às vezes você pousa de ético e faz tudo ao contrário. Na verdade ética jornalística é você mostrar a verdade pra população que esteja em casa acreditar em você. A partir do momento que a população acredita em você, a ética existe.

Erick: O que você pensa dos colegas de trabalho que o acusam de ser antiético?

Bocão: Eu acho que é mais pelo lado imprenso. Porque no lado impresso a gente sofre este tipo de preconceito, justamente por fazer um programa popular, um programa voltado pra população carente e que precisa. De repente eles acham que isso é apelo. Acham que isso é uma forma de ganhar audiência, mas eu contesto isso de forma veemente, porque o que eles fazem também não é ético. Muitas vezes eles acusam as pessoas e depois não tem prova. Vocês podem perceber que todos esses que acusam tem muito mais processos do que eu.

Erick: Como você comentaria a afirmação de um locutor esportivo de uma rádio concorrente que afirma que você caiu de pára-quedas na imprensa baiana?

Bocão: Porque ele acha que eu cheguei à imprensa baiana esportiva agora. Como ele já está ficando um pouco mais velho e aí a idade pesa um pouquinho, talvez ele não se lembre que eu estou na imprensa esportiva desde 1988.

Erick: Você fica chateado com essas críticas vindas da imprensa ou leva numa boa?

Bocão: Na hora só que o sangue sobe, mas depois volta ao normal, afinal de contas sucesso em todo Brasil incomoda e quando é de repente, porque o programa estourou em apenas dois anos. Talvez essas pessoas aí estejam com a mente ainda arcaica, uma coisa retrógrada e não entendam. Aí partem pro desabafo, pra histeria e pra crítica.

Erick: Você já trabalhou como assessor de imprensa?

Bocão: Eu tenho uma empresa de assessoria de imprensa onde trabalham quatro jornalistas e dois estagiários. Essa empresa é tocada pelos jornalistas mesmo. Eu pouquíssimo vou lá.

Erick: Muitos ouvintes questionam que você é assessor de imprensa do jogador Edílson, então não é verdade?

Bocão: Já fui. Há quatro anos atrás eu fiz assessoria pra casa de show dele e pra ele. Fui de Popó, Edílson, Ricardo Chaves. Hoje eu tenho Cheiro de Amor, Gilmelândia, Jammil e Asa de águia.

Erick: O que você acha das críticas dos torcedores do Bahia e do Vitória advindas do site de relacionamentos Orkut?

Bocão: Eu não tenho tempo para ver Orkut. Não gosto de torcedor de Orkut, sinceramente. Eu acho que é o tipo de torcedor que não vai pro estádio e fica ali no orkut brincando. Percebo que como eu e o programa somos polêmicos, dificilmente as pessoas vão aceitar. Principalmente este tipo de torcedor de Orkut, mas se fizer uma pesquisa, 99% da torcida me aceita e gosta. É por isso que eles participam com mais de 200 ligações em uma hora de programa.

Erick: Você pensa em ser político?

Bocão: Não penso, pelo menos agora.

Erick: Você já se arrependeu de alguma declaração sua por medo de algum processo?

Bocão: Várias. Na ânsia de se expressar, você às vezes comete erros. O que você tem a fazer depois é pedir desculpas, mas não ao vivo. Ligar pra pessoa e dizer que cometeu um erro e pedir desculpas. Eu peço várias vezes.

Erick: Muitos ouvintes afirmam que você é torcedor do Vitória, mas você não assume isso. Finalmente, qual é o seu time?

Bocão: Meu time atualmente é audiência esporte clube. Quando o Bahia e o Vitória não sobem ou descem eu fico triste e fico desesperado, porque é mais um time onde eu não vou poder vender comercial, publicidade e nem correr atrás. Já torci muito atrás. Há uns 15 anos eu torcia pelo Vitória, mas depois que eu entrei no rádio desencanei. Não quero nem saber.

Erick: Existe um vídeo da época que você era repórter que mostra o torcedor José Eduardo comemorando um gol de Alex Alves pelo Vitória. A torcida do Bahia até hoje comenta que você é torcedor do Vitória devido a este fato. Como você se defende?

Bocão: O fato aconteceu, mas eu comemorei pelo gol que foi na época de Alex Alves. O jogo foi Vitória e Corinthians. Ele saiu driblando do campo dele até o do adversário e fez o gol. Na época eu já trabalhava pela TV Itapoan e estava no fundo do gol. Essa matéria está até no site Youtube, o pessoal acessa aí e vê. Eu realmente comemorei pelo gol, não pela torcida e nem pelo Vitória.

Erick: Para encerrar a nossa entrevista, gostaríamos que você fizesse um breve resumo sobre sua carreira.

Bocão: Eu comecei no jornalismo em 1988, quando meu pai me levou para participar de um teste na Rádio Cultura. Passei nesse teste, depois eu fui pra Rádio Bahia, Itaparica e Bandeirantes. Depois fui chamado por Varela em 1989 para ir pra equipe de esportes da TV Itapoan, na época era o Telesportes. Eu tinha 19 anos. Passei no teste e fiquei de 1989 a 1992 na TV Itapoan. A TV Bahia me chamou e eu fiquei de 1992 a 2002. Depois eu me desliguei da emissora e fui fazer assessoria de imprensa. Montei um programa de rádio na Transamérica que passou pra 104 FM. Finalmente montei projetos de TV e mandei para algumas TVs. A TV Aratu aceitou e estourou de dois anos pra cá. Tudo foi muito rápido